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29.11.03

Vamos perder território!!? (I) 

Do jornal "Público" de ontem: "O governo dos Açores vai mover uma acção judicial contra a decisão do Conselho Europeu que reduziu de 200 para 100 milhas a Zona Económica Exclusiva (ZEE) da região. A par deste processo, que visa anular a deliberação comunitária, será também intentada pelas autoridades regionais uma providência cautelar no sentido de manter, até à decisão dos tribunais, o regime que vigorava anteriormente. O secretário da Agricultura e Pescas, Ricardo Rodrigues, adiantou que os consultores jurídicos para o efeito contratados em Bruxelas consideram que esta acção judicial tem "forte probabilidade de êxito". Relativamente à admissibilidade da providência cautelar admitiu existirem algumas reticências."
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Saudações florentinas!!

28.11.03

XIV Congresso Regional do PSD/Açores... 

Numa antevisão ao Congresso [saída hoje no Diário de Notícias] perspectiva-se a aliança eleitoral (para as eleições Regionais de 2004]) entre PSD e CDS/PP, "havendo mesmo alguns indícios de que esta coligação não só é já defendida por quase toda a primeira linha dirigente do PSD/Açores como até é aplaudida, sendo cada vez mais restrito o número de sociais-democratas que se manterá indisponível para essa coligação".
Também se pode ler uma pequena entrevista a Victor Cruz (presidente do PSD/Açores).

27.11.03

As nossas estradas... (II) 

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Onde está "Terceira" poderia muito bem estar "Flores"; ou ainda alguém discordará que temos mais que razões para ter o ar rezingão do senhor à direita no cartoon??

23.11.03

Aproxima-se o Congresso do PSD/Açores... 

No próximo fim-de-semana [ou seja, de 28 a 30 de Novembro] o maior partido da oposição nos Açores, isto é, o PSD/Açores, reune-se no seu XIV Congresso Regional, em Ponta Delgada (São Miguel).
Leiam esta notícia (do Público de hoje): fica para a abertura do Congresso aquilo que toda a gente quer saber: vai realizar-se (ou não) a coligação [para as eleições regionais] do PSD com o CDS/PP?; os actuais dirigentes do PSD/Açores defendem ter uma missão patriótica de retirar o PS do poder e a hipótese de coligação conta com a oposição de históricos do partido que recordam a traição de antigos companheiros, hoje dirigentes de primeira linha do CDS/PP (casos de Alvarino Pinheiro, Renato Moura e Borges de Carvalho), que aderiram ao CDS/PP relançado por José António Monjardino; a maior oposição à aliança com o CDS/PP [proposta por este partido no seu Congresso] é mais acentuada nas ilhas da Terceira e das Flores, embora também em São Miguel, onde os líderes do CDS/PP são dissidentes do PSD da altura de Mota Amaral; destacadas figuras sociais-democratas censuram o oportunismo do CDS/PP para chegar ao poder a qualquer preço e classificam a coligação de contra-natura, defendendo ser preferível para o PSD aguardar mais quatro anos na oposição para depois fazer vingar sozinho nas urnas o seu próprio projecto. Por fim, o PSD realizará no início de 2004 uma Convenção para elaborar o seu Programa de Governo [a apresentar às eleições regionais que se realizam em Outubro de 2004].
Aconselha-se também a leitura da posição corvina quanto a este Congresso.
A quem possa interessar foi esta a Moção Global de Estratégia aprovada no anterior Congresso, só é pena que ainda não esteja disponível "on-line" a única Moção Global de Estratégia apresentada a este Congresso, cujo autor é Victor Cruz.

22.11.03

Futsal nas Flores... 

Que tal seria apostar a sério no futsal nas Flores?? Numa competição ao longo de todo o ano e não apenas [como acontece com os torneios de futebol de salão] nas festas populares de Verão. Assim até se podia ter uma competição alargada a toda a ilha [e não apenas (con)centrada em Santa Cruz, Lajes e Ponta Delgada], criando-se uma dinâmica bastante engraçada nas freguesias (com as suas equipas) pois em (quase todas, senão mesmo em) todas as freguesias da ilha existem campos polidesportivos. Sabendo-se das complicações e dificuldades que sempre existem para se organizar as competições no futebol de 11 nas Flores (e sempre à custa da carolice de alguns dirigentes locais), seria esta uma boa opção. Opção alternativa e não apenas complementar, porque o futebol de 11 nas Flores, no presente e (pelo menos) em termos de séniores, [desculpem-me mas é a minha opinião] é uma pura mistificação. Já não há nada... Nem público, algumas vezes nem jogadores suficientes para os jogos ao domingo, apenas muitas dores de cabeça e tempo (mal) perdido por parte dos (carolas dos) dirigentes. Com o futsal até se cativaria algumas (penso que bastante) novas pessoas para uma prática desportiva regular ao longo de todo o ano, dava-se uma certa alegria e tom de festa às freguesias [com os jogos das suas equipas] e evitava-se (para os nossos dirigentes desportivos locais) o problema crónico de escassez de jogadores e a pouca motivação que estes têm para a prática do futebol de 11.
[Não sou, de certo, criador nem patrono desta ideia, até porque já a discuto à algum tempo com alguns amigos aqui do "blog" e à uns meses atrás li-a n’ O Monchique assinada pelo seu redactor desportivo [que também faz parte da equipa deste "blog", apesar de ainda não ter participado activamente, ou seja, com a publicação de textos], apenas a formulo (em jeito de lançamento inicial para debate) para posteriormente alguém versar sobre ela (se assim for pretendido por alguém); mais tarde abordarei o tema de outras modalidades desportivas (que nunca vingaram) nas Flores].

15.11.03

Eleitos os órgãos dirigentes da JSD/Flores... 

Retiramos a notícia que se segue do "site" da JSD/Açores:
"Cíntia Jorge eleita presidente da JSD/Flores - 2003-11-12
A Juventude Social Democrata da Ilha das Flores foi eleita com 25 votos SIM, não contando com votos contra nem com abstenções, tanto para a Comissão Política de Ilha como para a Mesa da Assembleia de Ilha. Os órgãos são constituídos por Márcio Furtado (presidente), Tiago Fraga (vice-presidente) e Nelson Furtado (secretário) na Mesa da Assembleia de Ilha, ficando a Comissão Política de Ilha presidida por Cíntia Nascimento, sendo a sua equipa constituída por Hugo Belo (vice-presidente), Marta Castro (vice-presidente), Edgar Belo (vogal), Hugo Costa (vogal), Patrícia Fernandes (vogal) e Sérgio Jorge (vogal). De salientar que a JSD/Açores não possuía órgãos efectivos na ilha das Flores há mais de dois anos, o que representa mais um passo no projecto que esta organização política de juventude delineou no último congresso realizado em Junho de 2002, com um claro compromisso de ter estruturas a funcionar em todas as nossas ilhas. À companheira Cíntia e restantes membros eleitos desejamos as maiores felicidades e votos de um trabalho em prol dos interesses dos jovens das Flores e restantes florentinos. Força!
Redacção JSD/Açores"
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7.11.03

Mil visitas... 1 0 0 0!!!! 

Atingimos as mil visitas!! É um mero marco numérico mas sendo um número tão redondo não poderíamos deixar passar a ocasião em claro. Em cerca de quatro meses (um pouco menos) tivemos mil visitas ao "blog", ao Fórum Ilha das Flores, espaço público aberto à participação de tod@s, que se quis de livre expressão e de plena liberdade, onde fossem expressas (e debatidas) as mais diversas opiniões e ideias mas também onde fossem levantadas questões várias sobre assuntos da ilha das Flores (para reflexão conjunta ou como denúncia) ou, ainda, onde houvesse divulgação de notícias relativas ao quotidiano da nossa ilha. Em suma, um espaço novo, no mundo dos 3 W’s, onde houvesse cidadania florentina, que se quer nova, franca, verdadeira, tolerante para com as ideias d@s outr@s mas sem vergonha (nem medo!) de dar e confrontar publicamente a sua visão/opinião sobre os assuntos da nossa ilha (quaisquer que sejam!).
Saudações florentinas!!

5.11.03

Mar revolto na Fajã Grande (I) 

Assim vai o tempo e o mar no ocidente mais ocidental da Europa...





Saudações florentinas!!

4.11.03

As nossas estradas... (I) 

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Onde está "família Paiva" poderia certamente estar o nome de uma qualquer família e onde se lê "Terceira" também se poderia (e muito bem!) ler "Flores".

2.11.03

Declaração: o Boavista na série Açores [e os comentários no "blog"] 

Quero aqui afirmar (espero que pela última vez!) que nada me move contra o Boavista ou qualquer pessoa da sua Direcção! As vitórias e (pelo menos até aqui) a brilhante prestação realizada pelo Boavista na série Açores [ao contrário do que algumas pessoas já disseram em comentários aqui no "blog"] não me deixam triste (muito menos frustrado), acreditem (se quiserem)!!
Quem se der ao trabalho de discorrer pelas várias entradas que fiz no "blog" a versar sobre o Boavista [ver nos arquivos aqui ao lado direito] poderá ver que a validade dos argumentos utilizados não dependiam dos resultados atingidos. O que (mais) me preocupa é a utilização dada aos dinheiros públicos [impostos pagos por tod@s nós, convem não esquecer (pelo menos quem os paga)!!] que a meu ver teriam utilizações bem mais necessárias e prioritárias para o bem-estar das pessoas das Flores do que o subsidiar de uma equipa de futebol na série Açores.
Não vou deixar de acreditar e expor as minhas razões, ideias e críticas só porque agora tudo corre bem [com os resultados do Boavista]! Isso seria o mais fácil, certamente!! Numa altura em que essa droga alienante (que é o futebol) atinge um dos seus climaxes tirando qualquer racionalidade às pessoas, fazendo-as parar de pensar nas questões que as afectam (a quem se dá ao trabalho de fazer isso com regularidade).
O que me entristece (mesmo muito!) é que passados quase 30 anos de vivência em liberdade [conquistada com o 25 de Abril] muitas pessoas [das e nas Flores] ainda se escondam atrás do anonimato para discordarem da opinião de outros, a mais das vezes expressando a sua discordância através de desprezíveis insultos reles e gratuitos! Nunca contra-argumentando, expondo ideias e razões que pudessem pôr as minhas em xeque, apenas com curtas frases(?) em que praticamente todas as palavras utilizadas são vis impropérios [o que julgo ser revelador do alto nível de parvoeira, burrice e estupidez das pessoas que fazem esses comentários]. Não houve absolutamente ninguém a discordar [com comentários no "blog"] das minhas ideias e críticas (muito menos a insultar-me) antes dos últimos resultados [vitórias consecutivas] do Boavista; quererá isso dizer algo? Nos bons momentos todas as hienas e chacais querem estar do lado bom. É próprio da sua natureza rasca.
Quem discordar das minhas ideias ou críticas [estas sobre o Boavista ou quaisquer outras expressas no "blog"] pode fazê-lo livremente no "blog" enviando textos por email [para posterior publicação, como já aconteceu várias vezes] ou solicitando a sua inscrição no "blog". Mas para alguns é difícil escrever uma frase [quanto mais várias!] em que quase tudo não sejam palavrões, a esses basta-lhes os comentários javardos, injuriosos e burgessos a que estão habituados. Se (acaso) lhes alivia a alma [do seu estar estupidificante]... façam bom proveito!

De seguida transcrevo [do Público da passada sexta-feira] uma parte da entrevista a Maria José Morgado ("apenas" ex-directora nacional adjunta da Polícia Judiciária [encarregue da área do crime, corrupção e fraude económica] e actualmente juíza do Tribunal da Relação em Lisboa e procuradora-geral adjunta) em que esta se refere à perigosa tríade futebol-autarquias-construção civil:

"- Diz no seu livro que a tríade autarquias, futebol e construção civil tem produzido clientelismos poderosos. Não são mais as vozes do que as nozes?
- É uma tríade de negócios que passa pela utilização dos Planos Directores Municipais (PDM's) que são uma pastilha elástica, como já alguém disse ["regulamentos onde 'o plano é rígido mas a prática é mole', já que são abertos ao poder discricionário do autarca", escrevem os autores] e pela canalização de fundos para certos clubes de futebol. Não me refiro aos grandes clubes que já têm as SAD, que de certa forma já representam algum controlo financeiro, mas àqueles, na província, em que não há nenhum controlo das injecções financeiras. A partir do momento em que o dinheiro entra, tudo pode acontecer e tudo acontece. São actividades que dão popularidade aos políticos. Depois se alguém é beneficiado através de um PDM e obtém autorização para a construção num determinado local que por acaso até era reservado para outras coisas, também não é impensável que ofereça uma residência a um determinado autarca ou que por acaso na próxima campanha eleitoral contribua com alguns fundos. Se falar com as pessoas lá nos sítios sabe histórias fantásticas disto tudo.
- Fala no livro no "capitalismo felgueirense". O que é?
- É o modelo que não é baseado na competência mas no compadrio. As regras não são transparentes.
- A opinião pública não ficou nada alarmada com aquela situação.
- Está a falar-me da opinião pública que estava a ser beneficiada pelo compadrio, provavelmente".


De uma anterior entrevista da mesma juíza [à revista Pública, em Setembro de 2002]:

- O futebol é um mundo de branqueamento de dinheiros sujos com promiscuidades políticas que não se sabe onde começam e onde acabam e que são altamente nocivas para as instituições democráticas.
- Está a referir-se a alguém em concreto?
- Às promiscuidades entre as autarquias e os clubes.
- Quais?
- O fenómeno está indesejavelmente alargado.


Para reflexão [a quem tenha capacidade de realizar esse acto]. Servirá para alguém abrir os olhos??

1.11.03

Avaliação às "webpages" das nossas Câmaras Municipais 

Na generalidade as autarquias portuguesas estão ainda muito longe de aproveitarem as potencialidades da internet para estabelecerem um verdadeiro diálogo "on-line" com os seus munícipes. Vejam-se os resultados e as conclusões saídas de um estudo da Universidade do Minho [um trabalho de fundo sobre a presença das Câmaras Municipais na internet; a terceira versão provisória deste segundo estudo pode ser encontrada aqui]. A maior parte dos "sites" camarários ainda se encontram num estádio muito primário de maturidade, apenas difundindo informações próprias (e, normalmente, pouco actualizadas) e outras de índole turística, sem qualquer preocupação de interacção com @ munícipe [nomeadamente na resposta a emails, que (quando acontece e não é muitas vezes!) é ainda bastante demorada]. Assim não se diminui a burocracia, não se aumenta a transparência, nem se acaba com a corrupção, os jogos de bastidores e os acordos de gabinete.
Com base neste estudo foi elaborado um "ranking" dos "sites" camarários portugueses (mas cujos resultados ainda não foram tornados públicos). Espera-se, então, para ver qual a classificação obtida pelos "sites" das Câmaras Municipais de Santa Cruz e das Lajes "no ranking" gávea-inter.face2002 [solicitamos essa informação por email aos investigadores mas estes disseram-nos que ainda não é possível disponibilizar essa informação; basta ficar atent@ e ver quando saem os resultados aqui].
O que foi possível saber [no estudo] acerca do comportamento das Câmaras da nossa ilha foi que a CMSCF nem respondeu ao inquérito por questionário e quando contactadas por email a CMLF não respondeu e o email da CMSCF deu erro (provavelmente não estando a funcionar); por último (um detalhe de não somenos importância) na altura da investigação para este estudo a "webpage" da CMLF ainda não existia.
Saudações florentinas!!

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